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Seminário debate Políticas Públicas sobre combate às drogas

Publicado em: 4 de novembro de 2011

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O Presidente da Comissão Especial de Políticas Públicas de Combate às Drogas, o Deputado Federal Reginaldo Lopes/PT, ministrou um debate, na manhã desta quinta-feira, 03, no Cemap (Centro Municipal de Apoio à Aprendizagem). O objetivo foi abordadar as novas diretrizes da Política Nacional de Enfrentamento às Drogas e discutidar as melhorias que podem ser feitas ao seu combate, formas de se prevenir o problema, como ajudar os dependentes e as unidades terapêuticas de tratamento como o CAPS e Fazendas de Recuperação.

Compareceram diversas autoridades do município, como o prefeito Aluísio Veloso, os vereadores Edmar Ferreira/PT, Gonçalo Faria/PSB e Dr. Reginaldo/PCdoB , o chefe de gabinete Sheldon Almeida, o comandante da 13ª Cia. Ind. da Polícia Militar, Tenente Coronel Wilton Lúcio, e o delegado regional da Polícia Civil Edilberto Tadeu.  

O Deputado abordou e defendeu quatro tópicos que compõem a recuperação de dependentes químicos: acolhimento e tratamento; reinserção e requalificação; repressão; e legislação.

Lopes considera que é consensual a necessidade de criar oportunidades de requalificação profissional para os ex-dependentes. “O Brasil está totalmente despreparado nesse ponto. Geralmente, o que ocorre é uma terapia ocupacional, em um cenário onde cerca de 85% dos pacientes não concluiu o ensino fundamental”, afirmou o deputado.

Ele defendeu o aumento de 10% do número de vagas em escolas técnicas como forma de atender especificamente jovens em conflitos com a lei, egressos do sistema prisional ou que passaram pelo sistema público de tratamento de dependentes químicos. “Não adianta receber o tratamento e ficar em abstinência total por um ou dois anos se não lhe for dada a chance de refazer o seu projeto de vida”, completou.

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Dr. Reginaldo, que fez parte dos trabalhos da mesa, defendeu a necessidade de mudanças administrativas e operacionais para que as instituições para tratamento passem a tratar de maneira diferenciada dependentes químicos e pessoas com transtornos mentais. “O dependente químico não tem necessariamente problema mental”, afirmou o vereador, que é médico.

Também ressaltou a importância de estarem todos juntos no combate às drogas. “E é só assim, unindo forças que seremos capazes de derrotar esse problema. Problema que aflige mães, pais, famílias inteiras. Não se vence a droga sem atitude. Tenho conhecido muitas histórias, principalmente em meu consultório e só chego a uma conclusão, que a droga é um câncer em nossa sociedade. Temos que recuperar vidas”, completou o parlamentar.

Gonçalo Faria/PSB ressaltou a questão da reinserção do dependente: “Sabemos que um dos motivos que faz o dependente químico voltar a usar droga é o preconceito da sociedade. Muitas vezes o dependente volta a utilizar a droga por falta de oportunidade de conviver com a família, sociedade e de conseguir um novo emprego”, completou Gonçalo Faria.

A Terapeuta Ocupacional do Caps (Centro de Atenção PsicoSocial) Maiara Freitas, disse que a primeira iniciativa é acolher o paciente, escutar e procurar entender o caso. Para isso é necessária uma equipe composta basicamente de terapeuta, psicólogo, psiquiatra e profissional de enfermagem para avaliar qual a melhor forma de tratamento, ainda parabenizou o evento e afirmou que a hora é agora de toda sociedade “dar as mãos” para combater este mal.

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